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Ações da administração municipal contribuem para a redução da taxa de mortalidade infantil

05/10/2018

A taxa de mortalidade infantil se refere ao número de crianças, a cada mil nascidas vivas, que falecem antes de completar um ano de idade. A redução desse número expressa a eficiência dos serviços de saúde e saneamento básico e a melhoria da qualidade de vida da população. Em Guarapuava, esse número cai ano a ano. “A administração municipal atua constantemente na capacitação dos profissionais, em ações voltadas às gestantes, na melhoria da infraestrutura das Unidades de Saúde, mas principalmente com o compromisso de melhorar todo o sistema de saúde do município. Vamos continuar trabalhando para que o índice caia ainda mais”, enfatizou o Prefeito, Cesar Silvestri Filho.

Segundo dados da Secretaria Municipal de Saúde, em 2012, a taxa de mortalidade era de 19,38%, já em 2017 esse número reduziu para 11,4%. Este ano, entre janeiro e agosto, a taxa está em 9,03% a cada 1.000 nascimentos, enquanto que, no mesmo período ano passado, a taxa era de 10,33%. “Essa redução é possível devido às políticas públicas implantadas, principalmente nas áreas da saúde e saneamento básico. Nossa meta para 2018 é manter o índice em apenas um dígito”, disse o secretário de Saúde, Celso Góes.

Segundo a chefe do Departamento de Epidemiologia, Chayane Andrade, entre as ações da administração municipal que conduzem a diminuição da taxa de mortalidade infantil estão a implantação do Mamãe Guará, em 2014, e a adesão à Linha Guia de Saúde do Programa Mãe Paranaense, que aproxima as gestantes das equipes da saúde com um atendimento multidisciplinar. O Plano Operacional de Educação em Saúde é outro fator, pois coloca as equipes da atenção primária para identificar os fatores de risco para a mortalidade materna e infantil através de estudo de casos, acompanhamento da rotina dos médicos e enfermeiros que trabalham com as gestações de risco, com o objetivo de fazer um matriciamento, ou seja, nivelar o modo como é realizado o atendimento às gestantes.

O acesso ao saneamento básico também contribui para a redução da taxa de mortalidade. Atualmente, a cidade está quase totalmente assistida. Em janeiro de 2013, apenas 66,42 % dos guarapuavanos tinham acesso à água potável e tratamento de esgoto, segundo dados da Sanepar. “O saneamento básico promove hábitos higiênicos e controla a poluição ambiental, melhorando assim a qualidade de vida da população e isso interfere diretamente na redução de chances de transmissão de doenças”, ressaltou Chayane.

Publicado em: 05/10/2018