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Espetáculo “Arara, Gralha, Pinhão, até quando existirão?” encanta e conscientiza crianças

11/10/2023

Peça promovida pela Secretaria de Meio Ambiente é de autoria do grupo Flogisto, com direção de Renan Sota.

 

Dirigido por Renan Sota, a peça teatral “Arara, Gralha e Pinhão, até quando existirão?” levou crianças de diversos bairros de Guarapuava até o Teatro Municipal da cidade. O espetáculo representado pelo grupo Flogisto, ora fez os pequenos caírem na risada, ora colocou as mentes ainda em formação em uma importante reflexão sobre as consequências das atitudes humanas no meio ambiente.

 

Diante do teatro lotado e das crianças em êxtase, o grupo apresentou um enredo que trata de temas difíceis, como a biopirataria e a extinção de espécies, de forma lúdica e divertida. Para o secretário de Meio Ambiente de Guarapuava, Germano Toledo Alves, presente no evento, esta é uma ação que “ensina de maneira interessante e diferenciada para que os pequenos entendam sobre como fazer o nosso ‘dever de casa’”. 

 

“Estamos em um tempo que exige que nos conscientizemos sobre as nossas atitudes frente ao meio ambiente. É hora de olhar para a natureza com olhos diferentes. Precisamos viver em equilíbrio. Por isso, esta peça é tão importante. As pequenas mudanças precisam começar cedo. Assim, teremos um planeta mais sustentável no futuro”, assinalou o secretário.

 

O grupo Flogisto, formado em 2017, é composto por Nadine Rios, Leila Freire, Renan Sota e Viviane Oliveira. O conjunto trata majoritariamente do chamado “Teatro Científico”, que expõe temas difíceis de maneira criativa. 

 

“Fico muito grata por trazer esta peça nesta semana tão especial para as crianças. Quero expressar meu sincero agradecimento a cada um de vocês que se juntou a nós. Na próxima semana, em todo o Brasil, a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia acontecerá, e convido todos vocês a explorarem diversas atividades relacionadas à ciência em diversos locais”, disse Nadine Rios.

 

Estiveram presentes crianças dos colégios e dos CRAS (Centro de Referência da Assistência Social). “A peça ensina que a gente não pode maltratar animais… que tem que ser amigo deles”, disse Maria Vitória de Oliveira, do CRAS II. Esta foi a sua primeira vez no Teatro Municipal Marina Karam Primak. “Eu nunca tinha vindo aqui. Nossa! É muito legal!”, afirmou, entusiasmada, a menina de 9 anos.

 

Sua amiga Isadora Fernandes, de 10 anos, comentou o espetáculo também. “A diversão foi o máximo. Amei”, contou.

 

A PEÇA

 

A história gira em torno de duas aves ameaçadas de extinção: a Ararinha Azul, que foge do Parque das Aves em Foz do Iguaçu, e sua amiga Gralha Azul. A trama se passa em uma floresta localizada na Região Sul do Brasil. Ararinha e Gralha então se unem na missão de resgatar a esposa do personagem João de Barro, chamada Maria Barra, que foi capturada pelo próprio marido em casa. Porém, durante essa jornada, eles são surpreendidos por um caçador. Apesar de todas as dificuldades, as personagens persistem e lutam para mostrar a importância da preservação do ecossistema.

 

De forma envolvente e crítica, a peça aborda temas como biopirataria, extinção de espécies e a ganância.

 

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